Cientistas descobrem um oceano subterrâneo a 700 km de profundidade, desafiando teorias sobre a origem da água na Terra. Entenda como essa descoberta pode revolucionar nosso conhecimento sobre os oceanos e suas mudanças.
A pesquisa, que foi publicada na revista Science, tem como perspectiva de ocasionar uma revolução acerca da origem e a movimentação da água na Terra. De acordo com as teorias geológicas predominantes, acreditava-se que a maior parte foi trazida por cometas que colidiram com o planeta em seus estágios iniciais.
Todavia, esta nova pesquisa indica que um vasto reservatório de água já poderia estar presente nas profundezas do planeta. No lado subterrâneo, a água estaria integrada a minerais sob condições extremas de pressão e temperatura, teria contribuído para o surgimento dos oceanos.
Existem duas teorias principais sobre a origem da água que formou esses elementos: a Hipótese do Bombardeio de Cometas e Asteroides, que sugere que a maior parte da água da Terra chegou através de cometas e asteroides ricos em gelo que bombardearam o planeta.
A outra é a Desgaseificação do Manto Terrestre, que sugere que a água já estava presente nos minerais da Terra primitiva e foi liberada através da atividade vulcânica e do processo desgaseificação do manto terrestre.
Estudo aponta alterações perceptíveis nas tonalidades marítimas ao longo de duas décadas. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) identificaram uma transformação sutil, mas significativa, na coloração dos oceanos ao longo dos últimos 20 anos.
Usando dados obtidos por satélites da NASA, como o espectroradiômetro MODIS, o estudo revelou que mais de metade das águas oceânicas do planeta está mudando de cor, um fenômeno vinculado às alterações climáticas.

As tonalidades esverdeadas observadas em regiões tropicais próximas ao equador são atribuídas ao aumento do fitoplâncton na superfície dos oceanos.
Esses microrganismos, semelhantes a plantas, possuem clorofila, o que lhes confere a cor verde e desempenham um papel essencial na cadeia alimentar marinha e no ciclo de carbono global.
Porém, o aquecimento das águas oceânicas, impulsionado pela intensificação das mudanças climáticas, dificulta o deslocamento do fitoplâncton para as camadas superficiais.
Essa dinâmica afeta diretamente os ecossistemas marinhos, com potenciais consequências para a vida marinha e, consequentemente, para os seres humanos.
Segundo a autora principal do estudo, Stephanie Dutkiewicz, a mudança detectada vai além das variações naturais, sendo um indicativo claro dos impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente.
A alteração nas cores dos oceanos é mais sensível para monitorar os efeitos climáticos do que a análise tradicional da clorofila, que fornece dados mais lentos sobre a situação do fitoplâncton.
Essa constatação reforça a necessidade de medidas urgentes para conter as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os efeitos do aquecimento global.
Fonte: msn.com
Link da Matéria: https://bit.ly/3Vps81V
Palavras-Chave: oceano subterrâneo, origem da água na Terra, teorias geológicas, mudanças climáticas, fitoplâncton, impacto ambiental, pesquisa científica.
Receba nossas notícias diretamente em seu e-mail. Deixe aqui seus dados!